Archive for junho \29\+00:00 2010
Deslocar-se
Posted in Precário, tagged bolinação, campanella, carta-aos-velhos, família, filho-da-noiva, ida, sem-volta on junho 29, 2010| Leave a Comment »
Não morre
Posted in Esquema, Uncategorized, tagged a-ilha, caim, ensaio-sobre-a-cegueira, escumungado, fio-do-cabrunco, memorial-do-convento, sou-analfabeta on junho 19, 2010| Leave a Comment »
Por ter feito nos sentir estrangeiros na nossa própria língua, o velhinho Sara…mago.
Esse aí nos ensina a ler de novo. Uma nobre razão pelas palavras.
O que resta do tempo
Posted in Noise, Uncategorized, tagged assassinato, elia-suleiman, faixa-de-gaza, intervenção, israle, o-que-resta-do-tempo, palestina on junho 3, 2010| Leave a Comment »
Israel é um país deveras democrático. Sempre houve espaço para voz dissonante, reconhecido por uma da impressa democrática. Mas depois do trágico episódio ocorrido com a interceptação (pra não dizer quase total aniquilação) do comboio que seguia para Faixa de Gaza, se faz necessário pensar o que esconde o discurso liberal. Digo, a história quando se repete é farsa. Elocubremos.
Presenciamos uma constância assassinatos, entifadas e muros de truculência. Diria nosso hermano Galeano, é a “Operação Chumbo Impune“. Eduardo coloca o dedo na ferida ao nos perguntar: Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Para tal perguntar talvez possamos datar um momento que marque o irracionalismo: assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin. A morte causada por um israelense ortodoxo foi justificada por “traição aos ideais judaicos”.
Rabin, Yassar Arafat e Shimon Peres foram responsáveis por uma anunciação de paz no início da década de 90. Era o primeiro passo para o reconhecimento da “Autoridade Nacional Palestina” e da conciliação em territórios como Cisjordânia. Após o sangue derramado, houve uma ascensão de ultra direita conservadora (sic!) nos descaminhos políticos israelenses. Afinal, qual o valor do sangue judaico para um judeu?
Hoje Israel, e sua causa, adquire uma onda gigantesca de impopularidade no âmbito mundial. Torço para que tal ‘tragédia’ não espalhe mais ainda a propaganda terrorista yankee. E pásmem! Até uma brasileira foi alvo em meio ao quiprocó. A palavra intervenção se tornou eufemismo para invasão, guerra e armas nucleares. Quem ganha com essa situação? A quem interessa manter o recrudescimento?
O que passa? É perda total de humanidade? Antipatia pelo próximo? O que resta? Uma expressão de teatralidade-absurda à Suleiman.