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Archive for junho \29\+00:00 2010

Parece ser fácil dizer 'whisky'. Somos todos um tanto filhos da noiva.

Vocês nunca se amaram. por favor, deixem de se mal tratar e se deixem ser felizes. Vejo duas pessoas completamente opostas mentindo pra si mesmas.
Preciso ir. Preciso partir para saber se posso fazer diferente. É necessário saber se posso ser outra pessoa. Talvez independente, mas que saiba pedir ajuda quando for preciso. Porque saber reconhecer que não funcionou ou que é necessário seguir em frente nos faz mais homens, mais mulheres e mais humanos.
Talvez como vovô não conseguiu falar o que tinha a dizer verbalmente ao fim da vida, deixo essa singela carta para vocês. Gostaria muito que conseguissemos isso juntos, sem ter que desmoronar mais sentimentos e plantar dores nos nossos corações.
Nada mais leal do que a gente reconhecer que algo encerrou. Nada mais legítimo do que engolir nossos orgulhos e seguir em frente.
Deve ser verdade: não há felicidade se não for compartilhada. O que estamos dividindo com aqueles que temos próximos? Eu quero tudo e quero dividir tudo. Escolhe a vida de olhos fechados. Vai! Tá sentindo comigo?
Por uma nova lógica de família, uma nova lógica de amor, uma outra forma de viver. Hoje tento. Por enquanto insisto pelo outro possível. Será que será melhor? Demorou pra amadurecer. Ideias plantandas um dia semeiam flores. Faço colheita. Carrego vontade. Ofereço apreço. Desejo que o tempo nos amoleça e nos inunde cada vez mais. Quero fazê-los sair do marasmo, porque o universo quer brincar com a gente.
Me dá sua mão?

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Por ter feito nos sentir estrangeiros na nossa própria língua, o velhinho Sara…mago.

Esse aí nos ensina a ler de novo. Uma nobre razão pelas palavras.

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Para além de um cinema dito palestino.

Israel é um país deveras democrático. Sempre houve espaço para voz dissonante, reconhecido por uma da impressa democrática. Mas depois do trágico episódio ocorrido com a interceptação (pra não dizer quase total aniquilação) do comboio que seguia para Faixa de Gaza, se faz necessário pensar o que esconde o discurso liberal. Digo, a história quando se repete é farsa. Elocubremos.

Presenciamos uma constância assassinatos, entifadas e muros de truculência. Diria nosso hermano Galeano, é a “Operação Chumbo Impune“. Eduardo coloca o dedo na ferida ao nos perguntar: Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Para tal perguntar talvez possamos datar um momento que marque o irracionalismo: assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin. A morte causada por um israelense ortodoxo foi justificada por “traição aos ideais judaicos”.

Rabin, Yassar Arafat e Shimon Peres foram responsáveis por uma anunciação de paz no início da década de 90. Era o primeiro passo para o reconhecimento da “Autoridade Nacional Palestina” e da conciliação em territórios como Cisjordânia. Após o sangue derramado, houve uma ascensão de ultra direita conservadora (sic!) nos descaminhos políticos israelenses. Afinal, qual o valor do sangue judaico para um judeu?

Hoje Israel, e sua causa, adquire uma onda gigantesca de impopularidade no âmbito mundial. Torço para que tal ‘tragédia’ não espalhe mais ainda a propaganda terrorista yankee. E pásmem! Até uma brasileira foi alvo em meio ao quiprocó. A palavra intervenção se tornou eufemismo para invasão, guerra e armas nucleares. Quem ganha com essa situação? A quem interessa manter o recrudescimento?

O que passa? É perda total de humanidade? Antipatia pelo próximo? O que resta? Uma expressão de teatralidade-absurda à Suleiman.

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